Gostaria de partilhar convosco o facto de ter visitado a Ilha da Madeira com uma amiga, as duas de mochila e de ter adorado. É uma grande experiência que recomendo a todos: residentes, emigrantes e turistas. Ao contrário do que possam pensar, constato e afirmo que é possÃvel visitar a Madeira de Mochila sem fazer uma única fogueira ou acampar na natureza. Deixem-me contar-vos um pouco sobre a nossa viagem.
Chegámos à Madeira em 24 de maio e caminhámos até 4 de Junho: - Na noite do dia 24 apanhámos um autocarro desde o aeroporto até Machico, comemos num restaurante local e ficámos num hotel em Machico. - No dia 25, caminhada da Ponta de São Lourenço (autocarro até o inÃcio da caminhada, ida e volta), depois caminhada ao longo do PR de Machico até ao Porto Da Cruz, onde comemos marisco no bar do cais. Alojamento para uma noite em Santana perto do Parque Temático. - No dia 26, caminhada no Parque Natural, Levada do caldeirão verde, do inferno e para finalizar um bom chocolate quente num bar. Noite na pousada da juventude em Santana. - Em 27 de maio, autocarro para o Funchal com visita e compra de produtos locais no mercado dos agricultores. Pequeno-almoço numa padaria e compra de flores “torrões de açúcar" à s belas senhoras vestidas com as roupas folclóricas da nossa região. Depois autocarro para Curral das Freiras para um dia com a minha famÃlia. - No dia 28, caminhada do Pico do Arieiro ao Pico Ruivo onde tÃnhamos reservado uma noite no abrigo. Caminhada do Pico Ruivo - Achada do Teixeira onde comemos no restaurante. Voltámos ao Pico Ruivo para um pôr-do-sol espetacular e uma noite de sono muito fresca. - No dia 29, o nascer do sol no topo do Pico Ruivo. Depois do pequeno-almoço e saÃmos do Pico Ruivo para a pousada da Encumeada onde tÃnhamos reservado pernoita por dois dias. - No dia 30, pequeno-almoço, caminhada PR17 e jantar na pousada. - A 31 de maio, pequeno-almoço, caminhada até ao Curral das Freiras. - A 1 de Junho, autocarro das Balceiras-Casas próximas realizar uma caminhada até à Eira do Serrado. Após uma paragem no bar e miradouro da pousada e autocarro para o Funchal para visitar a zona velha onde jantamos antes de regressarmos ao Curral das Freiras. - No dia 2 de Junho visitámos o Funchal pela segunda vez e acabámos por comer noutro restaurante na zona velha e degustar a bebida tradicional, Poncha, em Câmara de Lobos. - 3 de junho, compra de lembranças para a famÃlia.
É verdade que não ficámos em hotéis de luxo na Ilha da Madeira... mas continuo a pensar que participámos intensamente na economia local, principalmente a rural. Esta é uma forma de salientar que não devemos generalizar a partir de casos isolados...Sr. Manuel Filipe.
E salientava ainda senhor Manuel Filipe que : -Gastámos muito mais dinheiro em pequenos negócios em zonas não turisticas na ilha ajudando quem realmente precisa; -Gastámos mais que a média do turista de cruzeiro, turismo que só paga aos operadores, que você tanto insiste em investir, com obras milionárias, destruido a nossa floresta e ainda por cima vende as nossas terras a privados e diz que é do nosso interessa publico…
Em vez de falar deste tipo de turismo com desprezo, deveria promover e permitir uma melhor distribuição do turismo na Madeira. Tal como não deve desvalorizar constantemente a opinião pública sobre o turismo ou o futuro da Ilha da Madeira... deve sim promover e valorizar a participação da população... A cidadania participativa pode-lhe ajudar.
